sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Por: Flaviana Alves *-*

Suprasumo

Até que fim você chegou. Sua ausência já me tomava a paciência.
Poder deitar no seu colo e não ter medo de chorar, olhar em seus olhos e te contar tudo sem dizer uma só palavra, mesmo estando a uma cidade de distancia... era essa a falta que eu sentia.
Sentir seu sorriso me traz calma. Descarregar em ti todo o meu estoque de charadas sem graça... e rir. Te falar um monte de besteiras só pra ter toda sua atenção. Te xingar desesperadamente, gritar com você apenas porque não sei expressar meu amor de uma bela forma, porque ele não é belo. Ele é tomado de mazelas, ele é burro, ele apenas uma construção abandonada... mas guarda a sinceridade e a honra de um coração fiel.
Enquanto a saudade se despedi eu te deixo envolta aos meus sentimentos mais dramáticos e desesperados. Lhe peço desculpa. Desculpa por isso, desculpas por me envolver em uma manta de frieza e brutalidade, e não te transmitir o calor, a alegria e a doçura que mereces... o tempo passou e eu já não sei mais como fazer isso. Desculpas por as vezes tomar conta da sua vida e meio que mandar em você, acontece que eu me desespero quando sinto que algo possa machucar ou entristecer você, e eu nunca tenho palavras belas pra te consolar, então me deixo levar pelos meus impulso mais brutos na tentativa de proteger. Desculpa a ingenuidade em alguns momentos, é que tem partes do meu passado que ainda tomam conta de mim. E por ultimo, desculpas não escrever tudo, é que enquanto eu tentava te dizer o que eu sinto algumas palavras, acredito que as mais intensas, escorreram pela minha face, limpando a poeira que a solidão esqueceu de por em sua mala.

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