- Quem é você?
- Eu sou a dor que corta que grita que pede.
A dor que tem vida própria e se alimenta do inconsciente.
Eu sou a dor que dá nos fortes e nos fracos, nos novos e nos velhos, nos homens e nas mulheres,nas horas fáceis e nas improváveis.
Eu sou a dor que existe por si mesma, fora de qualquer convenção.
Eu sou a dor que quanto mais se afaga mais se aninha.
Sou a dor mais teimosa, e a teimosia mais doída.
Eu sou o maior sinônimo de mim mesma.
Eu nunca venho desacompanhada.
Nunca deixo um ser ileso.
Nunca fui simples, nunca serei.
Nunca passei sem deixar rastros.
Nunca cheguei com aviso prévio.
Eu sou “DOR” no sentido mais intrínseco da palavra e do sentir.
Eu sou a dor de amar.
- Você me faz muito mal.. Vai embora por favor.
- Desculpa, mas você não me deixa ir por que sou sua única companhia agora.
Tanny Pontes
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